sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Desconstruir e recomeçar: palestra

Desconstruir e recomeçar: palestra: Dia 9 de novembro às 19 horas a Fundaçao Síndrome de Down em Campinas realizará uma palestra sobre "Os Direitos da Pessoa com Deficiência" c...

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Derrida e a Educação

Derrida acredita que qualquer produção é autobiográfica, pois carrega nossos valores, crenças, referências teóricas. Assim, ao escrever ou me relacionar com o outro (porque a escrita também é uma forma de se relacionar), falo a minha língua, e isso vai além da lígua-mãe. Meu leitor/ ouvinte/ aluno traduz o que falo, mas essa tradução não é completamente possível. Atribuímos significados às combinações de palavras que vão além dos significados isolados de cada uma delas. Segundo Derrida, herdamos muitas coisas, e temos que descontruir os conhecimentos herdados, não para destruí-los, mas para entender as bases da construção. Herdar um conhecimento traz a responsabilidade de desconstruí-lo para ir além dele. Derrida ainda discute a hospitalidade, no sentido de atenção e acolhida. Devemos, segundo ele, receber nossos hóspedes sem exigir reciprocidade, sem tematizá-los ou classificá-los. Somente assim podemos nos preocupar com o outro sem ter uma obsessão por esse outro.

SKLIAR, Carlos (org). Derrida e a Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Concluindo a disciplina

Prezados alunos, tudo bem?

Finalizamos a nossa disciplina e no tumulto da última aula, não pudemos fazer um balanço final de nosso trabalho.

Gostaria de expressar aqui a minha admiração pela produção, pelo interesse, pelo aproveitamento da disciplina. Vocês me surpreenderam com a qualidade dos trabalhos apresentados e a prova está aí, impressa digitalmente no nosso blog.

Continuem assim e sejam tão bons professores quanto foram bons alunos.

Parabéns e até uma próxima oportunidade.

Profa. Maria Teresa

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Agradecimento!!

Pessoal só queria agradecer à todos vocês, por serem essa turma lindaa que (nunca antes) tive o prazer de conhecer... Continuem sempre assim...
Muito obrigada por enriquecerem ainda mais minhas idéias.. pelos debates, pelas experiencias trazidas, pela paciência e ajuda...
Muito obrigada especialmente à professora também, com quem aprendi muito!!

Um beijos enorme no coração de cada um de vocês!
Gostei muito de ser PAD de vocês!
Ótimass férias!!!!
Com carinho,
Mari.

Bourdieu e a Educação


Bourdieu é um sociólogo que surgiu nos anos 60 com um novo
tipo de interpretação do sistema educacional. Para ele, a escola reproduz e
legitima a cultura da classe dominante. A escola pública e gratuita deveria
ser uma instituição neutra, porém, mesmo que ela democratize o acesso ao
ensino, continuará existindo certa correlação entre as desigualdades sociais
e as desigualdades e/ou hierarquias internas ao sistema de ensino, pois a
escola valoriza e exige dos alunos qualidades que são desigualmente
distribuídas entre as classes sociais.
Deste modo, as classes baixas acabam por aceitar, segundo seu
habitus, a educação de pouca qualidade dada pelo governo, pois o que lhes
resta é o mercado de trabalho e a busca de uma vida com o mínimo de
dignidade.


Ellen Ceccon 102094
Jéssiva Xavier 105114
Josiane Donato 102857
Thaís Helena 104163
Vivian Esteves 106297

Rousseau e a Educação

Rousseau estava inserido em uma sociedade que tratava as crianças como pequenos adultos. Indo na contra direção, ele afirmava que crianças tinham demandas diferentes das dos adultos e que por isso, deviam ser tratadas de acordo com suas especificidades. Em decorrencia dessa concepção, Rousseau propôs um processo educacional duradouro, que fosse centrado na criança e suas necessidades, e que orientasse no caminho para liberdade e autonomia.


Para ele a educação se daria por três vias: Educação da Natureza, Educação das Coisas e Educação dos Homens; nesse sentido a aprendizagem se confudiria com toda a vida. Em uma critica ao ensino fundamental brasileiro, acreditamos ser pertinente a defesa de Rousseau de que, “criar escolas e colocar numa sala um professor e um punhado de crianças, ensinar a ler, escrever e fazer contas não é o suficiente para que se possa chamar algo de educação”, (STRECK, 2008, p.20)

Daniela de Campos Damasceno RA: 104785
Heloísa H. Wolf Antonioli RA: 102579
Lívia Maria N. Martins RA: 103089
Luísa Corat Fernandes RA: 105295

Paulo Freire e a Educação

" (...) libertando-se, na e pela luta necessária e justa, o oprimido, como indivíduo e como classe, liberta o opressor, pelo fato simplesmente de proibi-lo de continuar oprimindo. (FREIRE, 1994, p.100)"


Apesar de Freire considerar que somos seres determinados pelos contextos históricos e sócio-culturais em que estamos inseridos, acredita também que somo capazes de superar as condições em que fomos colocados, na medida em que possuímos vocação para a humanização do mundo. Isso, contudo, só faz sentido quando tomamos consciência das situações e limites dos condicionantes da nossa forma de existir em sociedade, promovendo, assim, capacidade para que tomemos atitudes que caminha para uma transformação.


FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança. São Paulo: Paz e Terra, 1994

Camile Lanza de Paula RA: 116389
Claudia Regina Campanaro RA: 104759
Hanna Cotrim Broncher RA: 102562
Joyce de Pontes Ishizaki RA: 102859
Emanoelle Bonacio de Almeida RA: 104848
Sabrina Fávero de Freitas RA: 104043

Bourdieu & a Educação no Ensino Fundamental

Pierre Bourdieu, sociólogo francês, trouxe grande mudança à Sociologia da Educação quando afirma que a escola não é neutra.
Ao dizer que a instituição de ensino reproduz a cultura dominante, reproduz também as desigualdades sociais existentes; tais desigualdades se dariam pelo capital cultural que cada aluno tem.
O nível de capital cultural possibilita, ou não, ao aluno que ele se adeque à dinâmica da escola: quanto maior o capital cultural melhor será a adaptação do mesmo. Quanto ao ensino fundamental podemos pensar nos códigos que esta modalidade de ensino cobra do aluno: adequação a métodos, avaliações; se o aluno não tem familiaridade com o que é necessário para atender a esses códigos, todo seu processo de ensino-aprendizado será dificultado. Desse modo, a escola cobra do aluno não o conteúdo, mas o comportamento ou códigos específicos de uma determinada classe.

Realizado por:
Camila Trombela RA 106601
Giovana Rocha Murilo RA 102440
Janaina Gonçalves RA 105108
Janice Gomes RA 106433
Hugo Santos RA 102624

Nietzsche e a Educação

Nietzsche é um grande crítico da modernidade. Ele afirma que existem homens fracos, que são os que negam e os fortes, que são os que afirmam. Nessa perspectiva, o filósofo diz que a criança é forte, pois em sua inocência ela afirma tudo.
Contextualizando o pensamento do filósofo com a educação atualmente, notamos que o ensino para Nietzsche não deve ser massificador, o discurso dele mostra a necessidade da aparição das diferenças para o surgimento do gênio.
Portanto, devemos pensar na postura do professor no sistema de ensino, que deve ser de cultivar as diferenças sem excluir. Assim, o ideal seria um profissional que consiga equalizar o potencial dos alunos para que estes possam chegar ao pleno desenvolvimento de si.


Grupo:
Ana Carolina Florindo 106554
Regiane Trainotti 105613
Priscila Santos Cruz 105553
Aline Moura Rocatto 104529
Amanda Nicolaidis 105831
Poliana Murer Cavalcante 103808

Deleuze & a Educação

Cada conceito no âmbito do ensinar é estabelecido através de uma singularidade de componentes estruturados através do método; porém, o pensador Deleuze não aceita o recurso da mediação, pois o sujeito pode pensar por ele mesmo.
Para o autor, o conceito de rizoma ultrapassa o pensamento relacionado a ciência, pois rompe com a lógica compartimentada do conhecimento, possibilitando uma multiplicidade de possibilidades, probabilidades, ligações e descontinuidades; isto, aplicado a educação, abre espaço para multiplicidade de conceitos e de pensamento, levando a aprendizagem a um horizonte sem limites.
Para o autor Silvio Gallo, a educação é um acontecimento que perpassa e se relaciona entre a teoria e a prática. As diferenças para o pensador são significativas e estão atreladas aos movimentos da vida cotidiana de uma forma dominante.
Os acontecimentos principalmente ocorridos em sala de aula porporcionam uma reflexão acerca das metodologias pedagógicas, nas formas de pensar sobre os métodos e modelos normatizados e na construção do conhecimento.

Isadora Franco Di Gianni 044113
Isadora Stefanini Cruz 102685
Daniele Pampanni Dias 101947
Livia Palhares Pozza 103090
Cristiane Galdino 101901

Platão & a Educação


Relacionar o pensamento de Platão com o quadro do Ensino Fundamental de nossos dias é uma atividade, se não delicada, muito complexa.
Platão evocava a ideia da excelência humana diante do processo educativo, o que poderia se opor as diretrizes atualmente vigentes que encontram no aspecto cognitivo o principal escopo da atividade educacional. Para Platão, a globalidade do indivíduo, transcenderia o mero campo da cognição, expandindo-se para os campos da cultura física, musical e outras mais que auxiliariam o individuo a trabalhar seu raciocínio junto a sua subjetividade, a fim de, ao final de seu longo processo de formação, ascender às esferas do pensamento filosófico.
Talvez Platão relacionasse a nossa educação atual-muitas vezes como simples repetição de conteúdo e perpetuação desses através da crença de que seriam "verdades únicas"-ao labor dos sofistas a quem ele dirigia duras criticas( retóricas, persuasão psicológica, discursos vazios).
Mas, ainda assim, a função de instruir que dispomos nos nossos dias de hoje, abarcando desde a base do Ensino Fundamental, contempla o ideal platônico de descobrir e trabalhar a questão do lugar do individuo na cidade e como o individuo e a sociedade se refletem mutuamente, para "liberá-los da decadência" e propor novas possibilidades às futuras gerações.


Por:
Carolina D'Anna Acayaba RA 104729
Yuri Ferraz Levy RA 104389
Renata Carolina Casagrande RA 103944

Heidegger e a Educação

Heidegger foi um filósofo alemão da época da fenomenologia (a fenomenologia busca conduzir o saber da verdade à certeza de si mesma). Para Heidegger, o pensável é a educação. Aprender a pensar a educação é estar atento ao que é mais essencial. Em 1984, Heidegger escreve que “aprendemos o pensar no atentar ao que é pensável”. O livro Heidegger e a Educação, fala de uma pedagogia do cuidado, onde o cuidar não é a ocupação e a preocupação, mas sim o ensinar.



Larissa Gabriela Piccolo RA:105221

Paulo Freire e a Educação

Paulo Freire desenvolveu uma teoria pedagógica que visava, por meio de uma revolução cultural libertadora, a emancipação dos oprimidos.
Este objetivo humanizador aconteceria a partir da tomada de consciência política por parte dos próprios oprimidos. Isso seria possível a partir da dialogicidade, que faria com que os sujeitos percebessem sua condição de dominados, exercendo assim o pensamento dialético proposto pelo autor.
Dessa forma, Freire propõe uma Pedagogia da Esperança, em que o professor, acreditando nessa utopia transformadora, é capaz de conscientizar seus alunos, auxiliando-os no caminho para a libertação.

Grupo:
Anderson Cavalini Dias
Bruna Pastro Gomes
Marina Figueiredo Fioravanti
Renata Bernardo
Valéria Silva de Araújo

Comenius

Relação entre Comenius e a Educação

A ideia principal em Comenius era atingir o ideal pansófico (no sentido de ensinar tudo a todos), considerando que o homem era educável por natureza. Propunha um sistema educacional reformado, já que a escola, em sua época, era desorganizada na transmissão de conhecimentos. Assim, com a Didática Magna, ele mostra seu desejo por uma universalização do saber, numa escola ordenada e harmoniosa. Priorizava também que a educação ocorresse desde cedo, e que o desenvolvimento dos sentidos e da imaginação antecipava o desenvolvimento racional.

Franciele Fernanda Amaral RA: 102336

Mayara Helena Campos Zorzi RA:106176

Lívia Ribeiro RA: 091972

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Aprender a aprender?


Só uma provocação....para refletir!

Aprender a aprender

Como o filme nos mostra claramente, através de imagens um tanto inusitadas, é que o processo de aprendizagem é algo próximo à iluminação. O auto-desenvolvimento é necessário para que se possa de fato encontrar essa luz dentro de si e poder expandí-la livremente.
O aprender passa por etapas como interesse, motivação, vontade genuína, pelo labor diário contínuo e árduo e, finalmente, por um momento de realização, de êxito, de bonança. Assim é na vida e assim deveria ser na escola. Se entendêssemos a simplicidade do aprender, aprenderíamos de verdade e poderíamos também ensinar de verdade. Pois só se ensina e se aprende quando é algo feito por completo, profundamente.
Pensar sobre o que se quer aprender, sentir vontade e grande motivação para aprender e de fato agir para promover o aprendizado, repetindo inúmeras vezes para atingir a perfeição!

Aprender a Aprender


"O professor medíocre conta. O bom professor explica. O professor superior demonstra. O grande professor inspira." (William Arthur Ward)

Aprender a aprender mostrou realmente o SER PROFESSOR. Muito mais que explicar, mostrar, demonstrar, o professor inspirou. Dessa forma, o aluno descobre seus potenciais e capacidades apensas pela inspiração do mestre. E quando não há mais saídas e angustia da dúvida é tão grande, o professor coloca as suas mãos e mostra o quanto o aluno pode fazer. Com certeza todas as leituras e reflexões do semestre se resumem neste curta metragem.


A aula como acontecimento!


Particularmente acredito que a melhor forma de educar é viver!!! Para tanto a aula deve ser um lugar propício para uma experimentação e descoberta!!!

Encontro nesta imagem muito do que eu acho que a aula deve ser: UM ACONTECIMENTO!!!

Ela acontece verdadeiramente...não somente é vista a partir do que o professor discorre e ou o que os livros nos mostram!!!

A escola comum inclusiva


A escola é uma projeção menor de uma sociedade imensa que padronizam o ser humano em um perfil único, sendo ele: muito disposto à produzir economicamente, cumprir seus deveres como cidadão e ter uma busca incessante por um bem estar social, ou seja, poder consumir o que quiser, mesmo que o tempo seja curto para isso. A escola segue este mesmo caminho, ela tem como fundamento que todos somos iguais,mesmo com as nossas diferenças, com um tempo fixo para a aprendizagem e uma habilidade incontestável para a leitura e a escrita.
A partir disto, percebo que incluir neste perfil de escola é excluir! Não podemos achar que tratar os diferentes como iguais é incluir, temos que perceber, assim como o texto coloca, que teremos como futuros educadores que considerar as diferenças oferecendo a devida atenção a ela.

Acredito que neste trecho já mencionado por outros colegas, fica muito claro esta ideia:
"Ao contrário do que se pensa e se faz, as práticas escolares inclusivas não implicam um ensino adaptado para alguns alunos, mas sim um ensino diferente para todos, em que os alunos tenham condições de aprender, segundo suas próprias capacidades, sem discriminações e adaptações." (p.15)

Entretanto, penso que dentro de uma sociedade que padroniza os seres humanos e que nivela o grau de aprendizagem destes é muito difícil de instalar uma inclusão que fuja da exclusão. Para tanto, acredito que mudar a escola é insuficiente. Os aparatos ideológicos têm que mudar para então conseguirmos transporta-la para a escola.

Rizoma e a educação menor

Eu escolhi ler o llivro sobre Deleuze. Poderia escrever muitas coisas que refleit sobre, mas nada me afetou mais que o conceito de rizoma e a questão da disciplinaridade na escola e na ciência.
Penso muito sobre os limites da ciência que está aí posta, tenho um posicionamento muito crítico a ela, mas quando me perguntam o que colocar no lugar, eu simplesmente não sei. Essa foi a primeira vez que tive contato com uma crítica que vinha com uma proposição: o conceito de rizomas, diversos, vários, que se conectam e engalfinham por milhões de possibilidades, é fantástico para a criação de algo pós ciência. É como se os frutos dos muitos galhos da árvore da ciência tivessem caído aleatoriamente no chão, e começassem a brotar emaranhados, num arranjo totalmente novo. Para educação, isso abre brechas incríveis.
Uma brecha de trascendência para bagunçar as gavetas do conhecimento e encarar a educação de maneira mais caótica.
Tive uma experiência muito rica nesse sentido, que me formou mais do que formei qualquer pessoa. Éramos um cursinho popular, que, apesar da crítica que fazíamos ao sisema educacional, o reproduzíamos. Então, depois de um episodio em que um professor de matemática dividiu as salas entre "melhores" e "piores", e do nosso espanto quando ele nos perguntou o que o impedia de fazer isso (porque nós nos chocamos muito com essa postura), começamos a perceber que precisávamos rever nossa prática, assim como escrever um projeto pedagógico. Então, partimos para reescrever, e, depois de um fim de semana juntos trabalhando, o resultado foi este : http://machadodeassis.wikispaces.com/Projeto+Pedag%C3%B3gico ; dissolvemos as disciplinas, e passamos a dar aulas em mais de um professor (para tentar driblar a nossa formação disciplinar). E foi interessante o resultado. Acho que pode ser um começo de alternativa, de uma "educação menor", que é o que me interessa construir.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Aprender a aprender

Aprender não é fácil. Não existe uma maneira fácil de se aprender. Será sempre um processo doloroso, por mais que se queira aprender determinada coisa, será difícil e cansativo. Mas contanto que não desista e nem perca a vontade, por estar cansado, pode-se alcançar qualquer coisa. Só aprendemos quando realmente queremos e quando nos esforçamos.

No vídeo, quando o menino ia tentando criar o pote pode-se perceber que ele estava cansado, mas melhorava conforme tentava novamente. Os erros que cometemos no começo são necessários.

Aprender a Aprender

Adorei o vídeo. Apesar de ainda não termos tido a aula com a professora Gláucia, lembrei-me muito de Freinet ao longo do curta. Lembrei-me também de seu "A vida se aprende/prepara pela Vida".
Não sei se entendi direito, mas parece que o artífice ensina ao garoto a importância de se colocar o coração naquilo que se faz, de forma a estar integralmente presente na obra que se está realizando. Talvez se as pessoas tivessem facilidade em assimilar esse conceito em sua totalidade, creio que não seria necessário um período de 4 anos para formar um profissional como o educador. Mas apesar de simples, essa é uma virtude difícil de ser compreendida em sua essência e, enquanto não conseguimos atingir esse patamar, continuaremos a transitar por muitos assuntos menos relevantes (secundários) ao longo desses 4 anos de nossa formação. Ou a gente entende o principal ou acumula irrelevâncias para compensar alguma coisa.

Vídeo Aprender a Aprender

Aprender não é fácil. Dói, machuca, frustra.
Como não sofrer com o medo do fracasso?
Como não ter medo de falhar?

É preciso aprender a aprender.
Aprender a não desistir,

a não ter medo de errar,
a errar e continuar tentando.
Aprender a começar pequeno,
e engrandecer o conhecimento.
Por ser tão importante, esse é um dos mais difíceis aprendizados.
Algumas coisas "aprendemos" e podemos esquecer com facilidade.
O aprender precisa ser lembrado a todo tempo.
Pois cada conhecimento é novo e exige esse aprendizado de nós.
Enquanto nos esforçarmos para superar a dificuldade que é aprender,
sempre estaremos dispostos a apreender coisas novas.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Aprender a aprender!


Este pequeno vídeo tão gracioso, me fez pensar não somente na relação "aprender a aprender" mas também na posição do "mestre". O professor ali é um grande incentivador, motivador, encorajador do menino que experimenta diversas formas de conseguir chegar onde quer. As tentativas do menino é um passo que o professor o ajudou a dar somente por estar ali, ao seu lado! Ao meu ver, a educação faz mais sentido quando o professor caminha lado a lado com o aluno. Uma relação sem degraus, não hierarquizada, que busque aprender e ensinar em todas as relações, nos faz mais humanos, menos brutos!

Na minha escolarização básica, tive muitos professores que caminharam comigo e que caminham até hoje! Não é a toa que os tenho na lembrança e no coração, pois eles de uma forma ou de outra me orientaram e fizeram sentido na minha vida!!!

Obrigada aos meus mestres que sempre estiveram comigo!!!

Próxima aula dia 24/11

Pessoal, só queria lembrá-los que para a proxima aula voces devem entregar a AUTO AVALIAÇÃO.
NÃO é preciso entregar BALANÇO referente ao mês de Novembro.
Beijos,

Mari.

A escola comum inclusiva

Nossas escolas, atualmente, são um espaço de tolerância. Tolera-se o diferente, já que assim determina a legislação. No entanto, ao refletir sobre o assuntos, muitos questionamentos surgem, afinal, nós estaremos nessas escolas, lecionando em salas de aulas repletas de alunos com inúmeras diferenças.

Acredito que o primeiro passo para tornar nossas escolas um espaço realmente inclusivo é perceber que todas as pessoas são diferentes, em diferentes proporções, e devem receber atenção diferenciada. Assim estaremos garantindo que cada uma delas aprenda, no seu ritmo, o conteúdo.

Na minha opinião, essa visão é até mais importante do que garantir o acesso ao ambiente escolar. Afinal, o sentimento de pertencer ao grupo está nas relações construídas, nas experiências trocadas, nas memórias e aprendizados gerados, e não na facilidade de acesso à um ambiente. De que adianta ter rampas, sinalização no solo, ou orientação auditiva se ao estrar na escola? De que adianta chegar à sala se lá há um tratamento que expressa sem dizer: “você não deveria estar aqui”?

Desde muito cedo aprendemos que a diferença pode ser um problema. Cabe a nós, adultos educadores, trabalhar para mudar nossa mentalidade, e assim buscar mudanças nessa forma de encarar o múltiplo.

Sobre “O nome dos outros”, de Silvia Duschatzky e Carlos Skliar

Desde o início dessa disciplina a discussão sobre o outro e o diferente me tocaram. Essa leitura foi bastante adequada para ampliar meus questionamentos. Acredito que o “outro” é fator determinante para que eu saiba quem sou, para que eu possa me compreender no mundo. Assim, discutir como se dá a relação entre o “eu” e o “outro” é relevante para nos tornamos educadores.

A partir do momento que apontamos o outro como diferente, depositamos na diferença a causa de vários problemas. No entanto, sei que não haverá um aluno igual à outro, e nenhum igual a mim. Assim, cabe ao educador mostrar aos seu alunos e a si mesmo que enquanto estivermos pensando em seres humanos, estaremos lidando com a diferença.

Minha grande preocupação em relação ao multiculturalismo reside no fato de que o respeito à outra cultura justifique a negação de conhecimentos de outras culturas. Exemplificando, podemos negar à um índio Guarani o conhecimento da língua portuguesa com a justificativa de que isso é respeito à sua cultura? Ainda não sou capaz de responder de maneira segura à essa questão, e essa leitura foi apenas uma entre tantas outras que me fazem questionar minha atuação profissional.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Comentário sobre a animação: "Aprender a aprender"

A animação “Aprender a aprender” nos faz refletir, como professores, sobre a forma pela qual estamos levando/conduzindo/ convidando nossos alunos à aprendizagem. Não deixemos que nossos alunos sejam conduzidos à aprendizagem somente por àquilo que propomos e, mais do que isso, impomos à eles como conteúdos que devemos dar conta de ensiná-los por estarem determinados nos currículos escolares. Nós, como professores, devemos deixar que parta deles o desejo pela aprendizagem, nos colocando não só como condutores desse processo, mas como pessoas que dêem significado àquilo que o aluno está buscando aprender, criando sentido e ajudando-os na compreensão do mundo em que estão inseridos.

Notas sobre a apresentação dos estudos finais e auto avaliação

Caros alunos,
No dia 24 /11 vocês deverão entregar o trabalho individual sobre os Pensadores e a Educação impresso, com nome, RA e referência bibliográfica ABNT.

Nesse dia vamos discutir esses trabalhos, reunindo primeiramenteos alunos que estudaram os mesmos pensadores em grupos. De cada grupo sairá um pequeno texto a ser postado posteriormente, no blog.

Em seguida, cada grupo fará a apresentação do texto que sintetiza a discussão em grupo sobre os trabalhos que realizaram individualmente.

Quem estudou um autor que não foi comum a nenhum grupo apresentará seu texto individualmente e o postará no Blog, como os demais.

Por favor, Não se esqueçam de entregar a auto-avaliação impressa. O modelo está em Material de Apoio - Tel Educ.

Profa. Maria Teresa

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Reflexão sobre “Aprender a Aprender”

O professor convida e envolve o aluno, chamando-o para o aprendizado. A partir desse convite o aluno se interessa pelo aprender, e então, o professor o guia. A princípio a educação é algo arbitrário ao aluno, e esse estranhamento pode criar barreiras, e aí mais uma vez surge a figura do professor como mediador e incentivador do ensino. Muitas vezes o aluno se sente incapaz, e tenta desistir, mas o educador comprometido mostra ao aluno que a persistência pode levá-lo a alcançar seus objetivos.

Com o comprometimento de ambos, professor e aluno, a educação ganha vida e deixa de ser algo estranho ao aluno e passa a fazer parte de si.

Aprender a aprender

O video trouxe à tona que nós, como futuros educadores, e todos os educadores em geral, nao devemos esquecer em momento algum da importancia que é fazer com que o aluno se interesse em aprender, de como é essencial que crie gosto e curiosidade, sem que o professor entregue logo de cara a resposta, mas sim, encorajando-o aos descobrimentos e proporcionando-o experiencias. Claro que dificuldades nesses momentos sempre existirão, e deve-se ter mesmo para que aconteça o apendizado, e é para esse tipo de auxilio que o professor deve estar presente.
O que me chamou bastante atenção no curta e me fez refletir bastante, foi o fato de que o aluno reconheceu a ajuda de seu educador, o que não pude deixar de comparar com os dias atuais, que raramente acontece.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Vídeo: Aprender a Aprender

O vídeo me remeteu a ideia de como é importante a presença da imagem de um professor que permite seu aluno experimentar e errar, que orienta seu aluno de acordo com as necessidades apresentadas, que faz com que o mesmo, insista e persista o quanto for necessário para que o êxito seja alcançado! Ou seja, a imagem de professor ideal que construímos durante as aulas ao longo do semestre e que com certeza, nos esforçaremos ao máximo para ser.

A Escola Comum Inclusiva

"A escola comum se torna inclusiva quando reconhece as diferenças dos alunos diante do processo educativo e busca a participação e o progresso de todos, adotando novas práticas pedagógicas."

O texto coloca como possível uma escola trabalhando as diferenças de forma efetiva e natural com seus alunos. Na realidade, é um desafio pensar em como fazer isso, uma vez que colocando a questão da inclusão em pauta, se coloca em evidência a existência da mesma e com isso, ela se torna algo não natural. Somos nós mesmo que criamos as diferenças, porque ela existir, é normal! Ao longo do tempo criamos padrões, colocamos limites e características, classificamos e medimos.
O importante é agir com naturalidade frente as diferenças que a inclusão ocorrerá de forma natural também. O desafio maior é como fazer isso diante da sociedade em que vivemos atualmente? É como manter a ideia de uma escola inclusiva, sendo que, a criança ao sair dela, se depara na própria família assim como na mídia, com uma ideia distorcida de inclusão e diferença?

O nome dos outros


É evidente a disparidade entre o discurso e a ação. Colocar o fato de que diferenças existem é importante, mas a questão é: Como fazer isso? Mostrar as diferenças, ao meu ver, é uma forma de evidenciá-las e, com isso, torná-las mais importantes do que são. A questão da diversidade, do multiculturalismo tem sido muito tratada ultimamente.. mas a medida que discussões a esse respeito acontecem a naturalidade em seu tema deixa de existir e passa a se tornar nada mais que um discurso bonito de ouvir mas que na prática não acontece. Enquanto as pessoas usarem parâmetros e medidas para olharem o outro, nenhum discurso ultrapassará as ações.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A aula como acontecimento


Impossível ler o texto de Geraldi e não pensar em nossa própria experiência escolar. Refletindo sobre isso, consegui relembrar alguns momentos em que minhas aulas foram realmente um acontecimento. Outro fato interessante é que tais momentos estão conectados a professores bastante autônomos e criativos.
Segue-se então a reflexão de que tipo de professor pretendemos ser e como estamos nos formando para isso. A educação precisa se inovar, evoluir. Sala de aula, giz, lousa e caderno não atende às necessidades e muito menos à realidade em que vivemos.
De que forma podemos contribuir para a inovação? O que podemos criar junto aos alunos? Qual o nosso desejo em relação à educação?
Essa reflexão nunca pode ter fim.

"Ensinar não é mais trasmitir e informar, ensinar é ensinar o sujeito aprendente a construir respostas, portanto só se pode partir de perguntas. (...) Tornar a aula como acontecimento é eleger o fluxo do movimento como inspiração, rejeitando a permanência do mesmo e a fixidez mórbida no passado."

A escola comum inclusiva

















Quanto mais discutimos a respeito da educação inclusiva, mais questões interessantes são levantadas. No texto "A escola comum inclusiva" muitas reflexões e idéias são levantadas.
"A escola comum se torna inclusiva quando reconhece as diferenças dos alunos diante
do processo educativo e busca a participação e o progresso de todos, adotando novas práticas
pedagógicas."
Inclusão não se trata apenas de aceitar alunos com necessidades especiais nas escolas regulares frequentadas pelas crianças ditas "normais". Cada um de nós é diferente. Cada um de nós tem necessidades especiais que nem sempre estão visíveis aos olhos.
Etimologicamente, o termo "incluir" significa inserir, compreender, abranger, envolver. Ou seja, trata-se de envolver, inserir todos os alunos de uma comunidade escolar num mesmo contexto, nas mesmas atividades e num mesmo ambiente. Esta sim, seria uma escola comum inclusiva, onde todos seriam respeitados em suas limitações e estimulados em suas potencialidades.

PS: escolhi a imagem da Turma da Mônica pois, apesar das muitas críticas que recebeu, acredito que a iniciativa de Maurício de Souza foi muito bacana.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Curta: Aprender a aprender

Gostei bastante deste curta e especialmente da opção pela ausência de falas, o que, para mim, foi fundamental para enriquecer os" diálogos" presentes no filme.
Muito além de apontar a importância do professor, acredito que o curta pretende mostrar a importância de uma atitude: o incentivo à experimentação. Isso fica evidente quando, ao invés de mostrar seu "truque" o ser fantástico que guia o garotinho o incentiva a tentar.
A cena que mostra a sequência de vasos feitos pelo garoto mostra também sua evolução. Somente no final, quando a criança consegue fazer o vaso com suas próprias mãos, lhe é mostrada a grande mágica.
Deixar que os alunos tentem, experimentem, entrem em contato com novas possibilidades é essencial para o processo de aprendizagem. O aluno é o centro e o professor seu orientador, que lhe dá autonomia e instruções quando necessário. Isso vale não só para os professores, mas para todos os educadores, ou seja, pais, familiares e todos aqueles em contato com as crianças. Ou seja, todos nós.

Me lembrei deste vídeo, sobre a inauguração de um Playground Inclusivo no Parque do Ibirapuera. Vale muito a pena: http://www.youtube.com/watch?v=NVsgTRRJ8Lc


Aprender a Aprender.


Para mim, o vídeo se apresentou tão simples quanto grande.
Fica explícito o quanto a aprendizagem é uma luta de persistência, um jogo de tentativa e erro e, simultaneamente, a brincadeira de cobra-cega;
Luta de persistência porque trata-se de insistir em um objetivo.
Jogo de tentativa e erro porque, antes de acertar, iremos tentar e errar muito.
Brincadeira de cobra-cega porque, de olhos vendados, não somos capazes de saber para onde ir e, assim, precisamos aguçar os demais sentidos... tato, para tocar o que há ao redor, e audição, para ouvir o que se movimenta naquela espaço. Aqui entra a tarefa do professor tão bem representada na animação - fornecer as pistas. Assim, o aluno, por si só, desenvolve seus métodos para aprender algo novo.

“Você pode sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo... Mas é necessário ter pessoas para transformar seu sonho em realidade...“
Walt Disney


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Aprender a aprender

Um vídeo muito interessante, que me remeteu a diversas idéias com as quais tive contato no curso de pedagogia, mas, principalmente, a idéia do professor não se posicionar como o detentor e transmissor de uma verdade única e sim, permitir que o aluno experimente, não deixando de orienta-lo no seu próprio caminho de construção de verdades e conhecimentos.

Aprender a aprender




O vídeo trouxe a tona uma lição importante que muitas vezes os professores se esquecem que é fundamental amar seu ofício. No começo o aluno pensava que não ia conseguir fazer o que o mestre ensinava, mas com o incentivo dele o jovem conseguiu mesmo depois de muitas tentativas. Isso nos mostra que o papel do educador além de ensinar, é acompanhar seu aluno durante a grande jornada de sua aprendizagem. Ele precisa estar ali, para que nos momentos em que o aluno pense em desistir, ele dê força e motivação para que a criança ou adolescente não desista.




Aprender a Aprender sobre os comentários

Olá comentaristas!

Li e achei- os muito pertinentes. Eu também gostei muito desse vídeo, que me foi encaminhado por uma ex aluna, a Thaís.
Muito bom!
Profa. Maria Teresa

aprender a aprender

O vídeo nos mostra a importância de deixar o aluno experimentar, e principalmente, encorajá-lo a descobrir suas potencialidades. Ser um professor que possibilite que o aluno aprenda através das experiências, não quer dizer deixá-lo sozinho, significa ajudá-lo a entender que pode haver frustrações durante "o aprender", mas que ele sempre terá a quem recorrer quando se deparar com dificuldades.

A escola comum inclusiva




Porque a exclusão esta presente em nossas vidas e principalmente no âmbito escolar? No meu ponto de vista, porque é muito mais fácil conviver com aquilo que já conhecemos e quando o desconhecido bate em nossa porta, nossa primeira reação é fechá-la, apenas por um motivo: o medo. Medo de não saber agir, não saber conversar, não saber cuidar, nem sequer como olhar. A escola é ambiente de descobertas onde tudo o que se vê e aprende é novo e onde tudo pode ser ensinado, portanto, deveria ser onde o problema com as diferenças já fosse resolvido, mas ao invés disso torna-se o local mais excludente de todos. Para começar, a formação dos professores não é voltada em nenhum momento para a inclusão. Essa formação que falta aos educadores tem o objetivo de trabalhar o olhar do professor sobre o aluno permitindo conhecer suas particularidades ajudando-o a entender suas necessidades e o apoio necessário para ajudá-lo. Todos nós já nos sentimos diferentes algum dia, e sabemos qual é a sensação, imagine quem se sente diferente todos os dias e as pessoas em volta se afastam deixando aquele ser humano sozinho, aumentando mais ainda seu sofrimento. Como é dito no texto “TODOS POSSUEM DIREITO À DIFERENÇA”, e cabe a nós aprendermos a conviver com ela de forma natural.


Sobre o vídeo "Aprender a aprender"

O vídeo "Aprender a aprender" me fez pensar que, enquanto aluno, o aprender a aprender diz respeito a aprender que a aprendizagem não ocorre sem persistência, não se desenvolve em pouco tempo, e não é construída sozinha. O vídeo mostra isso claramente, em que o incentivo e a crença no potencial (a criança tenta várias vezes até conseguir, mesmo quase desanimada) por parte daquele que aprende é fundamental, mas pouco ajudariam se não houvesse o professor para incentivar, crer, e, consequentemente, ver que o aluno obteve êxito.

Aprender a aprender

Há pontos muito importantes que o curta me trouxe: a relação do professor com seu aluno, a identificação da parte de ambos, a influência que o mestre exerce no desenvolver de seu pupilo e muitos outros..

Quando há alguém para nos ajudar e apoiar, tudo fica mais fácil não? Difícil é realizar algo sem apoio, sem carinho. É com uma pessoa ao nosso lado que não desistimos; que nos força a tentar e tentar até conseguir, ir adiante, evoluir e amadurecer.

O papel do professor na vida de seu aluno é essencial na relação aprender a aprender, já que vem de seu coração seus sentimentos para ensinar um outro, por mais que ele não queira tanto e esteja cansado, mas é seu papel conquistá-lo e auxiliá-lo.

Aprender a aprender




Assistindo o vídeo parei pra pensar no quanto nosso ofício é decisivo na vida dos pequeninos que cruzam nosso caminho. Não basta ensinar se não nos motivamos a acompanhar o aprender. Muitos educadores acreditam que ensinar é o máximo de sua responsabilidade, contentando-se em transmitir o conhecimento e, muitas vezes, incubindo o aluno a conquistar por si só o êxito no aprendizado daquilo que lhe foi transmitido. Mas será que é só ensinar? Ou devemos também concluir que nosso educando aprendeu? Jogar conhecimento no ar vários meios da sociedade contemporanea faz, mas é preciso humanidade pra acompanhar o processo, a caminhada, o ponto de partida, o meio e o fim. É aí que devemos nos atentar!





Só obtemos sucesso em nosso trabalho quando transferimos o que amamos


e amamos o que colhemos.








Aprender a Aprender


Ao assistir o vídeo, o relacionei com várias coisas que acredito ser do cotidiano do professor. O aluno, vem até nós para aprender. Mas no meio do percurso, ele desiste por não conseguir. É nosso dever, ajuda-los a compreender melhor o que tentamos ensinar, e a sempre motivá-los. Também devemos fazer nosso trabalho com o coração, para que "ganhe vida" assim como no vídeo, e toque a todos, fazendo com que se sintam animados a comparecer na escola, para aprender.

Outra coisa que me chamou a atenção no vídeo, é que não há o uso de uma linguagem oral. Os personagens se comunicam através de gestos e confiança. A linguagem oral é muito importante nas salas de aula, pois é com ela que ensinamos os alunos, mas sempre devemos nos lembrar de que ela não é a única linguagem existente, e que podemos usar as outras não só com os alunos, mas com todos.

A escola Comum Inclusiva


"Ao contrário do que se pensa e se faz, as práticas escolares inclusivas não implicam um ensino adaptado para alguns alunos, mas sim um ensino diferente para todos, em que os alunos tenham condições de aprender, segundo suas próprias capacidades, sem discriminações e adaptações." p.15


"Tratar com desigualdade iguais, ou desiguais com igualdade, seria desigualdade flagrante, e não igualdade real." Rui Barbosa


Na perspectiva da escola inclusiva, observo que não se trata de uma educação igual para todos, independentemente de suas diferenças, mas ao contrário, uma educação diferente para todos (que são diferentes). Sem dúvidas, em todos os aspectos - social, cognitivo, intelectual, a escola inclusiva favorece todo e qualquer aluno. Mas, no entanto, para isso, as AEE's têm um papel de suma importância, pois nelas as especificidades são apresentadas e tratadas com digno respeito e os alunos portadores de necessidades especiais são atendidos não com um olhar discriminatório ou rebaixador, mas de forma em que ele possa desenvolver todas as suas capacidades.


Curta Metragem : Aprender a Aprender



O curta metragem me fez refletir muito sobre alguns pontos como, por exemplo, a importância do professor na vida do aluno, a influência que ele (o professor) exerce sobre as consequências do aprendizado e também o esforço, as tentativas que o aprendiz necessita realizar para chegar a um resultado.
Fica evidente a necessidade do auxílio do professor, que apresenta o conhecimento acendendo o desejo do aluno em aprender algo novo. O professor não dá o conhecimento pronto, ele faz também com que o aluno exercite a sua capacidade de chegar onde ele ainda não conhece, motivando-o em suas dificuldades, motivando-o quando ele pensa em desistir.
Acredito que o professor assume um papel fundamental no quesito aprender a aprender, ou ensinar a aprender. Ele passa através das suas atitudes o que ele mais ama, busca diversas formas para que o aluno aprenda e se empenhe em adquirir um resultado positivo em seu desenvolvimento, a vontade do professor em querer ensinar é essencial. Os alunos dependem do professor para se desenvolverem com maior eficácia e para “ativar” a vontade em aprender.

Aprender a aprender

É interessante como o vídeo conseguiu nos transmitir várias mensagens apenas com animação, sem fala alguma. Dele, os pensamentos que tive se centraram na importância que o professor tem na vida do aprendiz.

A cada dia nos deparamos com novas lições, as quais nem sempre conseguimos apreender e aprender. Assim, é necessário que primeiro, aprendamos a aprender. Aqui, o professor se faz fundamental. Ele não pode fazer tudo por seu aluno, solucionar todos os seus problemas, ditar detalhadamente os caminhos a se seguir; mas sim, dar a ele aquele “empurrão”, motivá-lo a construir o conhecimento. Conhecer é aprender a aprender, é ter a informação e saber como utilizá-la. O conhecimento é construção, informação, invenção. E ele só contempla um sentido quando descobrimos que o corpo aprende para viver.

É necessário que o educador tenha a vontade de ensinar o mundo aos alunos. Aprendendo o mundo, podemos viver.

O aprendido é aquilo que fica depois que o esquecimento fez o seu trabalho” Rubem Alves

Sobre o vídeo: Aprender a aprender

O que despertou minha atenção é que não há fala. A comunicação é feita pelo corpo...pelos gestos, algo bem comum em crianças pequenas que ainda não têm domínio das palavras, e também daqueles que, mesmo maiores, têm algumas limitações em alguns dos sentidos.
É muito evidente que o amor pelo trabalho é algo que transcende qualquer limitação. Não basta ter conhecimento, não basta ser uma enciclopédia com pernas, é preciso sentir esse “sopro mágico” que nos faz educadores e amantes do compartilhar.
Porque é isso que deveríamos fazer enquanto professores, diretores, administradores, engenheiros, médicos....nós deveríamos compartilhar nosso saber, nosso conhecimento, nossa pesquisa, nossa descoberta, nossa derrota, nosso sucesso....com os outros.
O desejo pelo aprender a aprender é algo mais complexo que um método, exige mais que interesse, exige determinação, porque em cada fase, os desafios mudam, e com isso, passamos mais tempo fora da zona de conforto, o que pode incitar a desistência por preguiça em enfrentar mais um problema. E assim deixamos como está.
A interferência do mestre para com o aluno, em qualquer circunstância, é uma relação de amor pelo que se sabe e pelo compartilhar. É mágico simplesmente porque não há regras nem receitas para fazer acontecer a relação ensino-aprendizagem. Ensinar não é qualquer amor, é o amor pelo mundo.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Sobre o Vídeo: Aprender a Aprender


O vídeo despertou em mim o fato da importância do professor no incentivo de seus alunos, os quais muitas vezes podem chegar perto da desistência, por diversos motivos. Ou seja, o professor devem crer em seus alunos para que desta forma estes passem a acreditar em si próprios gerando além de uma autonomia, para que posteriormente possa gerar uma reflexão individual e ainda coletiva.

Refleti como o aprendizado é transmitido para que os estudantes compreendam e aprendam, acredito que seja até mesmo pelo sistema que hoje vivemos - o sistema capitalista - as escolas, em sua grande maioria não possibilitam que seus alunos reflitam e gerem por eles mesmos o aprendizado, ou seja uma educação construtiva como observa-se no vídeo, uma real aprendizagem. Com isto, alguns dos muito problemas existentes na escola poderiam ser solucionados, afinal os próprios alunos tornariam-se mais interessados não só no ambiente escolar como também naquilo que é dito e aprendido em tal espaço, espaço este que pertence aos mesmos o que parece cada vez mais o contrário. Nota-se com isso que não esta havendo uma educação verdadeira, mas sim uma massificação afim de suprir as necessidades de um sistema.

Aprender a aprender

Dessa animação muitas interpretações podem ser feitas. Para mim, mostrou de maneira poética a arte de ser professor. Já no início, podemos ver como o professor deixou o aluno experimentar, sozinho, a construção do jarro. Ele permitiu que o próprio aluno descobrisse como criar e adquirir um novo conhecimento. E, vimos também o quanto é difícil o processo de aprendizagem; é algo gradativo, que somente depois de várias tentativas se consegue chegar no resultado esperado.

Mas, ao mesmo tempo, o aluno não estava ali ‘abandonado’. No momento certo, o professor aparecesse para motivá-lo a ir além do que aprendeu e tentar explorar cada vez mais. É um filme muito bonito, e mostrou como o trabalho do professor é fundamental na construção do conhecimento.

Qual a contribuição da educação especial na concretização de uma escola da diferença?

“ A educação especial na perspectiva da inclusão” – Atendimento Educacional Especializado.

O atendimento educacional especializado é uma oferta obrigatória pelos sistemas de ensino, que tem por objetivo complementar a formação de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, ou superdotação, viando a autonomia destes dentro e fora da escola.
O AEE acontece, preferencialmente, em salas de recursos multifuncionais e articulado com ensino regular, o que implica em uma troca de informações entre as idéias do professor do AEE e do professor regular. Nesse sentido, é preferível que o AEE e o ensino regular ocorram na mesma escola e é necessário que o atendimento especializado seja incorporado no Projeto Político Pedagógico da instituição.
No atendimento especializado, o professor deve ter uma formação contínua, que vá além do modelo ideal de aluno; cada educando deve ser considerado na sua especificidade: a freqüência e os recursos utilizados variam pra cada um deles. Nessa perspectiva, o AEE se apresenta como uma dimensão da escola das diferenças, visto que propõe uma forma efetiva da inclusão: os alunos estão todos em uma mesma sala e são educados como seres únicos e singulares.

Ana Carolina Florindo RA 106554
Camila Trombela RA 106601
Jéssica Xavier RA 105114
Lívia Martins RA 103089
Priscila Cruz RA 105553
Regiane Trainotti RA 105613

Aprender a aprender


Enquanto um professor acreditar que o aluno é apenas um receptor de conhecimentos, e que o mesmo nada tem a acrescentar à sua própria formação, o “trabalho” (em seu duplo sentido) de ensinar realizado pelo professor continuará a ser visto como algo maçante e sem retorno ao “esforço” do professor. Acredito que um professor, assim como mostra o vídeo, deve acreditar em seus alunos, na capacidade e nas diferentes expectativas que cada aluno tem, embora seja uma tarefa árdua. Entretanto, quando se tem amor no que se faz – e eu acredito que um professor tem que amar seu trabalho, apesar de todas as dificuldades – todos os obstáculos ao longo do caminho são vencidos, e o resultado final tem grande valia tanto para o aluno quanto para o professor.

Aprender a aprender

Realmente lindo o desenho! É impressionante ver o "professor" deixando seu aluno experimentar, tentar, apontando-lhe a direção, mas deixando que siga o caminho e descubra seus segredos. Ele estava ali para tudo o que fosse preciso, mas quem fez a descoberta foi o próprio aluno. Para que consigamos fazer isso o primeiro passo é vencer a concepção errônea de que o aluno não sabe e, portanto, não consegue sem um professor. O papel do professor é justamente fazer o aluno despertar para suas potencialidades e mostrar-lhe que, na realidade, não depende dele. Mostrar-lhe que pode fazer aquilo que ainda não sabe, ensiná-lo a aprender.

A Escola comum inclusiva

      A Educação inclusiva tem como finalidade conhecer e compreender todas as necessidades especiais educativas que cada aluno apresenta de forma a promover a aprendizagem e o desenvolvimento de todos. Acredito que a Educação inclusiva seja parte de um processo em que a participação dos estudantes seja ampliada no ensino regular, participação esta que acontece independentemente das inúmeras diferenças encontradas dentro do contexto escolar.
          É ela quem promove o enquadre, que através de uma prática pedagógica coletiva, dinâmica( aula como acontecimento) e flexível, oferece um ambiente mais agradável, diversos métodos de aprendizagem, ou até mesmo o próprio funcionamento da escola, onde se busca fazer tudo para que o aluno adquira o conhecimento.
              Para que ela aconteça é necessário que haja reconhecimentos como por exemplo, que toda criança pode aprender, que a diferença existe sim e precisa ser respeitada, independente do sexo, da raça, da cultura, da língua, da deficiência apresentada, entre muitas outras diferenças existentes.
            É claro que muitas barreiras existem e prejudicam o andamento da escola inclusiva, assim como, custo, acesso físico, alto nível de dependência de algumas crianças na sala de aula, etc., mas para que ela aconteça não se deve restringir ou criar limitações independentemente das numerosas salas de aula ou a falta de recursos materiais.   
           A educação inclusiva começa na escola para que com o tempo seja formada uma sociedade inclusiva, que não julga mal os pensamentos dos outros por que são diferentes, pois embora todos sejam diferentes todos também tem coisas em comum, e é preciso aprender a compreender o outro, permitir que os sistemas, as estruturas da sociedade se molde segundo a necessidade de cada um.