quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A escola comum inclusiva


A escola é uma projeção menor de uma sociedade imensa que padronizam o ser humano em um perfil único, sendo ele: muito disposto à produzir economicamente, cumprir seus deveres como cidadão e ter uma busca incessante por um bem estar social, ou seja, poder consumir o que quiser, mesmo que o tempo seja curto para isso. A escola segue este mesmo caminho, ela tem como fundamento que todos somos iguais,mesmo com as nossas diferenças, com um tempo fixo para a aprendizagem e uma habilidade incontestável para a leitura e a escrita.
A partir disto, percebo que incluir neste perfil de escola é excluir! Não podemos achar que tratar os diferentes como iguais é incluir, temos que perceber, assim como o texto coloca, que teremos como futuros educadores que considerar as diferenças oferecendo a devida atenção a ela.

Acredito que neste trecho já mencionado por outros colegas, fica muito claro esta ideia:
"Ao contrário do que se pensa e se faz, as práticas escolares inclusivas não implicam um ensino adaptado para alguns alunos, mas sim um ensino diferente para todos, em que os alunos tenham condições de aprender, segundo suas próprias capacidades, sem discriminações e adaptações." (p.15)

Entretanto, penso que dentro de uma sociedade que padroniza os seres humanos e que nivela o grau de aprendizagem destes é muito difícil de instalar uma inclusão que fuja da exclusão. Para tanto, acredito que mudar a escola é insuficiente. Os aparatos ideológicos têm que mudar para então conseguirmos transporta-la para a escola.

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