quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A educação especial na perspectiva da Inclusão Social – A Escola Comum Inclusiva

“Na perspectiva da inclusão escolar, as identidades são transitórias, instáveis, inacabadas e, portanto, os alunos não são categorizáveis, não podem ser reunidos e fixados em categorias, grupos, conjuntos que se definem por certas características arbitrariamente escolhidas (A educação especial na perspectiva da Inclusão Social – A Escola Comum Inclusiva, p. 7)”

Rotular, classificar, agrupar, qualificar, distribuir. São ações que nos habituamos tanto a fazer com coisas materiais, que acabamos transpondo a mesma dinâmica às pessoas. Classificamos pessoas como: normais/especiais, ricas/pobres, brancas/negras, civilizadas/selvagens, cultas/incultas; sempre tentando evidenciar que somos diferentes. E de fato SOMOS DIFERENTES! Embora os discursos atuais proclamem que todos nós devemos ser iguais, termos os mesmo direitos e os mesmos deveres, nossas diferenças (nas suas diversas formas) são visíveis e devem ser vividas em todas as suas possibilidades.

O que torna essa vivência tão difícil e quase impossível é o modo de como a diferença nos é apresentada. Ela não nos é ensinada como algo importante a ser vivido e conhecido; A diferença nos é apresentada como algo ameaçador que pode vir a nos trazer problemas, por isso aos diferentes que seja dado lugares especializados para que a diferença fique restrita aquele espaço.

A leitura do texto “A educação especial na perspectiva da Inclusão Social – A Escola Comum Inclusiva”, que propõe uma educação inclusiva, que garanta o direito à diferença vem mostrar como é possível que a convivência entre os diferentes aconteça. Tratar a diferença como algo normal, e incorporá-la ao Projeto Político Pedagógico da escola, como colocado no texto, é algo que pode ser realizado e que traria benefícios incalculáveis para todos que convivem no espaço escolar. Entretanto para que isso aconteça, o ensino deve ser encarado sobre outra óptica; Uma que se livre do molde do aluno perfeito e igual que os métodos impõem.

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