A palavra “inclusão” está em evidência. Sobre educação inclusiva, fala-se, com razão, em incluir os que sofrem de qualquer deficiência em classes comuns do ensino regular. Escolas regulares, seguindo então a orientação inclusiva, constituem os meios capazes para combater as atitudes discriminatórias, criando comunidades abertas e solidárias.
Mas, simplesmente colocar um aluno com dificuldades em uma sala de aula é incluir?
Não podemos tomar a palavra inclusão como sinônimo de integração. A inclusão a abrange e a ressignifica; força a escola a se reestruturar para manter seu aluno. O simples fato de a escola aceitar a matrícula de um aluno com algum tipo de deficiência, já que consta na lei a obrigatoriedade das escolas para tal feito, não soluciona problema algum. Cada criança possui características, capacidades, interesses e necessidades de aprendizagem próprias. Cabe à escola encontrar respostas educativas para as necessidades específicas de cada aluno, quaisquer sejam elas. A inclusão exige esforço e rupturas.
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