quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Sobre o vídeo: Aprender a aprender

O que despertou minha atenção é que não há fala. A comunicação é feita pelo corpo...pelos gestos, algo bem comum em crianças pequenas que ainda não têm domínio das palavras, e também daqueles que, mesmo maiores, têm algumas limitações em alguns dos sentidos.
É muito evidente que o amor pelo trabalho é algo que transcende qualquer limitação. Não basta ter conhecimento, não basta ser uma enciclopédia com pernas, é preciso sentir esse “sopro mágico” que nos faz educadores e amantes do compartilhar.
Porque é isso que deveríamos fazer enquanto professores, diretores, administradores, engenheiros, médicos....nós deveríamos compartilhar nosso saber, nosso conhecimento, nossa pesquisa, nossa descoberta, nossa derrota, nosso sucesso....com os outros.
O desejo pelo aprender a aprender é algo mais complexo que um método, exige mais que interesse, exige determinação, porque em cada fase, os desafios mudam, e com isso, passamos mais tempo fora da zona de conforto, o que pode incitar a desistência por preguiça em enfrentar mais um problema. E assim deixamos como está.
A interferência do mestre para com o aluno, em qualquer circunstância, é uma relação de amor pelo que se sabe e pelo compartilhar. É mágico simplesmente porque não há regras nem receitas para fazer acontecer a relação ensino-aprendizagem. Ensinar não é qualquer amor, é o amor pelo mundo.

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