Há quem diga que é missão do professor transmitir conhecimento e designa a essa missão um aspecto quase divino. "TRANSMITIR: fazer passar de um lugar a outro". É aí que erramos. O professor não deve ser aquele que reproduz aquilo que é fácil de se encontrar, não deve assumir a postura de alguém que está diante de crianças cheias de vida e interesse pelo novo, como defensor de idéias de outrem. Devendo então não se deixar envolver pela realidade criada à partir das interpretações dominantes, mas sim pela vontade de desenvolver seu ofício diante dos imprevistos da profissão nos dias de hoje.
Nunca como atualmente a tentativa de ocultar a realidade das coisas é tão notável, portanto mais do que educar para os valores ou educar para as virtudes é mais vantajoso falar em educar para a verdade.
Emanoelle Bonácio de Almeida RA: 104848
Isadora Stefanini Cruz RA: 102685
Mayara Helena Campos Zorzi RA: 106176
Sabrina Fávero de Freitas RA: 104043
Acredito que um dos maiores desafios do professor é o de estar sempre um passo a frente à atualidade. Os conhecimentos cognitivos são importantes e devem ser ensinados da melhor maneira possíel. Por esse motivo, não podemos nunca estar ultrapassados e continuar transmitido os conhecimentos que nos foram transmitidos, do modo que nos foram transmitidos. O conhecimento, pra se tornar interessante - e ate por que não, útil - precisa estar ligado ao que é novo. Isso nos ajuda e ajuda aos nossos futuros alunos a buscar a verdade.
ResponderExcluirConcordo! A mudança de postura do professor diante de seus alunos foi uma questão bastante discutida pelo meu grupo também. O professor que deixa de ser o porta-voz, reprodutor das idéias dominantes e desenvolve uma relação pedagógica aberta e, claro, com imprevistos, realiza de fato a arte de educar.
ResponderExcluirGostei muito do final, educar para a verdade. Quando reproduzimos muitas vezes não falamos sobre o que realmente aconteceu, apenas o que nos passaram. Talvez aí esteja o ponto mais importante do professor: educar para a verdade, sem ter nada condicionado.
ResponderExcluirÉ isso ai! De que adianta encher a cabeça das crianças com informações que nós julgamos importantes, sendo que com isso estamos matando sua naturalidade, sua humanidade? Será que não seria a hora da gente buscar a nossa própria humanidade para conseguir entender o que realmente as crianças precisam? No fundo, quem ensisa a gente são as crianças... basta permitirmos que elas o façam!
ResponderExcluirAcredito que mais do que educar para a verdade, deve-se educar para as verdades. Cada aluno leva para a escola o que ele considera verdade e essa verdade, em contato com as outras, não se torna menos ou mais verdade, se torna apenas uma outra verdade que deve ser considerada no processo de aprendizagem.
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