O texto de Larossa ajudou-me a recordar das minhas experiências com a leitura e a pensar no meu papel futura professora. Centrei-me na frase “mas o que-com o texto, ou contra o texto ou a partir do texto - nós sejamos capazes de pensar”.

Lembro-me que os meus primeiros contatos com a leitura e a escrita foram extraordinários. As letras me fascinavam muito.Na adolescência sempre que lia livros do meu interesse, simplesmente devorarva-os. Portanto sempre considerei-me como uma pessoa que gostasse da leitura. Por outro lado, durante todo o tempo que passei na escola, sempre fui incentivada a ler por obrigação ou aplicabilidade e pensar de acordo com as expectativas dos professores, por isso a leitura não era prazerosa na escola, mas sim fora dela. Atualmente sinto que as minhas leituras e interpretações dificilmente vão para alem do texto ou da exigência do professor, porque dificilmente paro para pensar outras coisas ou indagar sobre questões que me vêem à mente. Acrescentando que faz muito tempo que não leio um livro do meu interesse, mesmo nas férias quando tenho tempo disponível.Como futura professora o texto desafiou-me a convidar os meus alunos a leitura, deixando-os livres para pensar, interpretar, questionar e recriar a partir da leitura, não esperando que os seus pensamentos venham a ser iguais aos meus.

pensei nessa imagem, porque a leitura nos convida a abraçá-la e envolver-se com ela.