terça-feira, 16 de agosto de 2011

"Sobre a Lição"


"Por isso, o começo da lição é abrir o livro, num abrir que é, ao mesmo tempo, um convocar. E o que se pede aos que, no abrir-se o livro, são chamados à leitura não é senão a disposição de entrar no que foi aberto".
Ao ler o texto comecei a tentar lembrar de como foi a minha alfabetização, os cadernos de caligrafia e as primeiras sílabas...É engraçado lembrar do quanto escrevíamos e tentávamos entender palavras tão pequenas como "casa", "bola" e hoje fazem todo o sentido, tanto sozinhas como citadas em algum texto. Para mim ler é isso, fazer sentido, mas principalmente fazer o sentido que você quer. A educação tem esse lindo papel de nos fazer encontrar nosso próprio caminho, nos convidando a vivenciar novas experiências.
A minha resposta para a pergunta da Mafalda aí do lado é que cabe sim! Cabe tudo o que nos falam, cabe nossas lembranças, cabe o que aprendemos, cabem planos, cabe nosso próprio mundo.



5 comentários:

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  2. Realmente, a questão da Mafalda nos instiga. Desde muito pequenos já somos expostos a um grande volume de informações, que talvez no início, parecem não ter sentido, mas com o passar do tempo, tudo vai se completando, se encaixando e então entendemos de fato, o "por quê" de tudo. Pensando dessa forma, quando o autor do texto "Sobre a lição" mostra a importancia de dar sentio aquilo que lemos, que fazemos, bem como o professor vivenciar com seus alunos a sua lição; entendemos que esse processo de aprendizagem se torna bem mais simples e prazeroso

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  3. A minha cabeça tem um certo problema para armazenar conhecimento. Eles entram, tumultuam por um tempo, mas sinto que depois se dispersam...

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  4. O interessante da postagem é perceber como lendo o texto percebemos várias coisas em comum e algumas que se diferenciam um pouco de nosso pensamento. Identifico- me pelo fato de também relembrar o tempo de minha alfabetização percebendo como era difícil encontrar sentidos nas palavras que hoje são essenciais e me perguntando, como a Mafalda, se tudo aquilo que de novo que estava surgindo conseguiria permanecer em minha cabeça.

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  5. Acho essa tirinha da Mafalda uma das que mais expressão essa indecisão frente ao conhecimento que recebemos todos os dias. E acredito que a resposta também seja sim. Me lembrei também da minha alfabetização e como eu me sentia cada vez que aprendia algo novo. Algumas coisas se foram, mas aquilo que me fazia sentido e que de alguma maneira eu reformulei, continuam comigo.

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