quarta-feira, 14 de setembro de 2011

"A aula como acontecimento"


"Tudo no mundo está dando respostas, o que demora é o tempo das perguntas"

A promoção da capacidade de comunicação dos alunos depende da forma como o professor organiza as atividades em sala de aula. Assim, podemos considerar que a pergunta, pelas suas potencialidades, pode aumentar e melhorar os conhecimentos e a participação dos alunos nas aulas, pois desempenha papel fundamental como ferramenta promotora de aprendizagem por desencadear processos importantes na construção do saber, instigando os alunos a expressarem suas ideias, por exemplo.
No entanto, atualmente, o que se faz preponderante nas escolas é a utilização de materiais didáticos substituindo o papel do professor no que diz respeito a indagar a realização de tais questões, e também no controle de aprendizagem da criança. Quem tem o poder maior sobre o conhecimento, assim, são os materiais didáticos. Todavia, sabemos que tais materiais estão superficiais e insuficientes. Acaba por acontecer que conteúdos de ensino passam, de hipóteses formuladas para responder perguntas, para conteúdos transmitidos como verdades.
Assim, penso que os educadores deveriam possuir maior controle e postura na fixação dos conteúdos, tornando-se mais responsáveis pela transmissão do conhecimento do que os materiais didáticos. Acredito também que não é a quantidade de perguntas que o professor coloca à turma que faz com que a aula se torne mais ou menos participativa e interessante, mas sim a qualidade de tais perguntas, tornando-se o diferencial.

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