quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A aula como acontecimento

Enquanto o aluno se distrai com qualquer coisa além de seu livro didático, o professor se desdobra para manter a ordem. Trava-se então uma batalha: de um lado, pequenas mentes que não compreendem nenhum sentido naquilo que fazem em sala de aula; do outro lado ficam os “reprodutores de matéria”, que se esforçam para introduzir, quase que literalmente, os conteúdos nas pequenas cabeças pululantes. É isso que se chama de “ensinar”?

Para “ensinar” algo, primeiro faz-se necessário aprender. Não aprender o conhecimento pronto e sua fórmula mágica de transmissão, mas aprender como se chegou a esse conhecimento, que tipo de curiosidade instigou aquele que o produziu. Se faz necessário se colocar em dúvida, para assim caminhar junto com aquele que desconhece, redescobrindo as perguntas e suas respostas.

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