quarta-feira, 21 de setembro de 2011

"Educação como Sujeição e como Recusa"

Tomando o poder como algo imanente às relações humanas, como foi analisado no texto, no contexto educacional tanto o professor quanto os alunos estão presos às amarras desses jogos de poder. No texto lido os autores trabalham com a idéia de recusar e criticar o que somos, contestando as desigualdades existentes, para que seja possível promover novas formas de subjetividade. Vejo, dessa forma, como grande desafio para um professor, à recusa de tal situação em que estamos colocados e o papel que assumimos nesse contexto. Mas, nas palavras de Foucault, “estamos sempre “dentro” do poder, não há como escapar dele”. Assim, me questiono como, de forma prática, tal recusa seria possível de se concretizar e gerar resultados, se todos nós estamos envolvidos e controlados pelo o poder? A leitura me possibilitou olhar para minha posição de aluna e futura professora, e questionar de que forma posso me libertar de todos esses mecanismos de sujeição. Para tais inquietações ainda não consigo encontrar resposta, mas penso que talvez essa própria indagação já seja um início da recusa que o autor apresenta.

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