No texto fala-se em muitos momentos da tríade professor-aluno-conhecimentos presente em várias propostas pedagógicas, cada uma dando ênfase a um desses pólos. Contudo, me despertou a curiosidade quando se fala da escola cujo sentido é anterior ao dado pela sociedade contemporânea, que se formou bem antes da existência dessa relação triádica.
Assim como a escola de Sócrates, de Platão e na foto compartilhada, a Escola de Atenas (retratando Pitágoras no círculo dos seus discípulos), nas chamadas “escola dos sábios” aquele que ensina é aquele que produz conhecimento. Portanto, a relação que se estabelece aí se dá entre um sujeito que pensa e outros vários sujeitos que anseiam segui-lo por interesse no aprendizado que essa lhes proporcionará.
Para tais pensadores, por exemplo, se alcançava pouco progresso mental ministrando conhecimentos. O objetivo que pretendiam com seus métodos era o de gerar o poder de pensar. Pretendiam formar espíritos capazes de tirarem conclusões corretas e formularem verdades por si mesmos, ao invés de receberem conclusões já elaboradas.
Não deveria essa continuar sendo uma forte influência a nossa educação, já que aqui ela vem com um ideal imediato de desenvolver a capacidade de pensar e não de apenas ministrar conhecimentos?
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