quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Educação como sujeição e recusa - Roger Deacon e Ben Parker

Após a leitura deste texto e de ter contato com diversas questões que rondam a escola, suas relações e práticas; após ler um pouco a cerca da verdade e da questão dela ser uma forma de representar a realidade ou a constituí-la, ler sobre os modos de comunicação e como esta se torna uma técnica de poder, uma forma de agir sobre as pessoas, a questão que mais me tocou foi a da sujeição e da autonomia. Não a sujeição a que nós estamos expostos pelo poder exercido pelos outros, mas a sujeição a que nós mesmos nos colocamos.
"os seres humanos são também intersubjetivamente sujeitados pelo fato de que eles são governados externamente por outros e internamente por suas próprias vontades." (p. 101)
E acredito eu que estas próprias vontades já estão cheias de influência externa, pois nós vivemos em uma determinada sociedade e portanto nossos pensamentos são condizentes com o modo a que se vive aqui.
Deste modo, eu me pergunto, em que momento nós somos totalmente livres?
Será que nós somos realmente livres quando pensamos por nós mesmos, aqueles pensamentos cheios de influência externa?

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