quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Educação como sujeição e como recusa

Ao considerar que “o professor é constituído como o catalisador particularmente ativo, autorizado e comunicativo da produção e reprodução do conhecimento”, pude relacionar essa produção e reprodução do conhecimento com o currículo que o professor se vê obrigado a seguir em sala de aula. Tal currículo vem acompanhado de concepções que serão poucas vezes questionadas, que serão, mesmo de diferentes maneiras, passadas aos alunos através da comunicação, entendida por Foucault como outra técnica de poder, e da autoridade natural do docente. Por isso, o professor que se vê preso a um currículo, mesmo que mude as formas como ele será transmitido, continuará a passar para os seus alunos as concepções de mundo que vieram presas ao currículo.

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