quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Educação como sujeição e como recusa


Com relação ao tema abordado no texto, creio ser relevante colocar a tira de Quino a respeito da educação.

- Levando em consideração de que muitas das relações sociais são baseadas em relações de poder, seria estúpido e ingênuo de nossa parte pensarmos que a escola seria a única instituição fora desse contexto.

Desde o início, a escola sempre se manteve próxima e inserida do poder em si, sendo sempre dependente dos resultados que provém dele.

"Toda tentativa de fechamento está destinada a reprimir aquilo do qual depende a permanecer incompleta; aquilo que aparece como mecanismo para a transmissão do conhecimento por uma autoridade, dentro de uma instituição, representa , na realidade, condições de possibilidade de sujeição, mascarada por alegações de favorecimento do progresso intelectual, da mobilidade sócio-econômica e do progresso social." (página 102).

À luz dos pensamentos de Foucault, os autores discutem acerca da sujeição do ser pela instituição e destacam que, segundo o pensador, uma instituição educacional não deixa de ser uma disciplina. Estamos sujeitos ao que a escola pode nos oferecer e o que quer nos oferecer.

Enfim, enquanto o ambiente escolar estiver impregnado de relações de sujeito dentro das relações de poder, será difícil transcedê-las e subvertê-las, contestá-las e problematizá-las. Já é tempo de "experimentar formas alternativas de oferta e administração educacional, promover novas formas de subjetividade".

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