Não consigo definir exatamente qual tipo de professor pretendo ser. Acredito que a pesquisa deve ser constante na vida de um educador, já que é uma maneira eficiente de entender melhor como, o que e pra que ensinar seus alunos. É importante que o professor tenha um olhar aprofundado para as relações e acontecimentos da sala da aula. Assim, conseguiremos ir além dos estereótipos dos alunos e nos tornaremos capazes de entender melhor o que faz o aluno se envolver e se interessar pelo conhecimento. Para isso, é preciso conhecer a sala de aula, as relações contruídas dentro dela, a relação dos alunos com o conhecimento. Por isso, creio que um professor precisa ser pesquisador, precisa ser curioso, interessado em seus alunos e apaixonado pela educação.
Porém, é muito fácil para mim pensar o tipo de professor não quero ser. Não quero ensinar aos meus alunos apenas aquilo que outros pensaram ser importante de se aprender. As apostilas, os manuais já trazem prontos os conhecimentos cognitivos julgados importantes ultimamente. Eu quero ir além deles. Quero ensinar meus alunos a lidar com outras áreas importantes para a formação humana deles. Quero ensinar afetividade, senso de coletividade e solidariedade. Quero que meus alunos estejam preparados para lidar com os conflitos que existirão dentro deles. Por esse motivo, não quero apenas reproduzir o que as apostilas tentam ensinar. Quero realmente ajudar os alunos a conhecerem a si mesmo e buscarem as suas verdades.
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