terça-feira, 11 de outubro de 2011

Identidade do poder. O poder da identidade

Parei pra pensar:
Quem sou eu? Quem é você? O que nos faz ser o que somos?
Identidade. Poder. O poder da identidade. A identidade do poder.
Não é você que constitui a minha identidade. O que você criou sobre mim, a partir do que você é, do que você pensa (ou do que pensam por você) é tudo...menos eu.
Ou não? Ou será que incorporamos as características que nos foram dedicadas?
Como criar minha identidade? Como saber quem realmente sou, se meu olhar está sempre impregnado com a visão do outro?





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Ao tratar das diferenças e das diversidades em sala de aula precisamos pensar na história, nos processos que geraram essas diferenças, nas questões políticas que as envolvem. Senão, não sairemos de um discurso pequeno de que é "preciso respeitar as diferenças". É só preciso respeitá-las? Não é necessário entendê-las, conhecê-las e discutí-las?


É importante ver a diferença criada em si mesma, como uma característica própria de ser o que se é. Pois, enquanto continuarmos a fazer comparações, não estaremos realmente tratando a diferença em sala de aula, mas estaremos reforçando que o diferente é o especial, o curioso, o exótico.

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