quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O nome dos outros. Narrando a alteridade na cultura e na educação.

A escola é uma instituição onde a alteridade, o multiculturalismo e a tolerância estão sempre presentes, entender a lógica por trás da mídia e de livros didáticos que pregam a diferença ou o multiculturalismo, mas sem o intuito de se fazer entender num sentido de equivalência e sim como um modo de estagnar as práticas da sociedade, pensando no diferente como sendo o ruim, ou pior pensando na identidade como sendo única. Acredito que os professores cometem este erro, julgam e classificam sem levar em conta o indivíduo, pensando de um modo pejorativo toda uma cultura.

Em um dos modos presentes na educação multicultural citado no texto, “a lógica do capital humano, supõe que a educação é a imersão necessária para que todos, mesmo as naturalmente privados de cultura, adquiram habilidades úteis para sua empregabilidade em um hipotético mercado de trabalho. Nessa versão, as escolas cumprem um papel de meros instrumentos de competitividade, territórios de conformidade com os códigos de integração dominantes.” (p.21) vejo que as escolas públicas do país cumprem muito este papel de ensinar a cultura dominante como a única boa, fazendo alguma referência às demais culturas apenas como um discurso vago, fazendo com que os alunos introjetem que suas capacidades são baixas e se sintam cada vez mais excluídos.

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