"Em certo sentido, "pedagogia" significa precisamente "diferença": educar significa introduzir a cunha da diferença em um mundo que sem ela se limitaria a reproduzir o mesmo e o idêntico, um mundo parado, um mundo morto".
Para que haja educação é necessário que se destrua modelos, pois, como diz o texto, ao impor aquilo que chamamos de universal excluímos todas as outras perspectivas que poderiamos ter sobre um determinado assunto, e até mesmo nossa visão de mundo. Os textos nos coloca a pensar se defendemos o direito a variação, a multiplicidade ao invés da unicidade, ao nos livrarmos das amarras dos critérios universais abriremos espaço para a essência que nos foi alienada e aprisionada. Ao entedermos que é a produção que vale, o experimento, será possível criar uma consciência plena de que as coisas não são definitivamente decididas e que é a partir do caos que se cria.
Queremos professores que estimulam a diferença, que instruam os alunos a recusarem a se fundir com o idêntico ou queremos professores que reprimam seus alunos os ensinando a seguir modelos e cópias?
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