Dizer que somos diferentes é reduzir a diferença à identidade porque limita as características pessoais de ser de um sujeito a uma 'quase-qualidade'. Ser diferente não é uma característica e, por essência, não significada nada. Ao contrário disso, pensar que há diferença entre os sujeitos é compreender que todos possuem pontos de convergência e divergência. Assumir a diferença é considerar a diversidade das criações sociais e culturais e, não obstante, questioná-las. Fazê-lo não implica em aceitar e/ou apenas compreender as diferenças, mas sim em assumir, de fato, nossa responsabilidade sobre elas, bem como refletir acerca do que pode se extrair delas, pois as mesmas sempre estão ENTRE nós. Assim, é necessário que hajam constantes indagações, construções e reconstruções de perguntas, sem limitá-las à definições, simplesmente, normalizando-as ao ponto de torná-las parâmetros.
Claudia Regina Campanaro RA: 104759
Heloísa Helena Wolf Antonioli RA: 102579
Heloísa Helena Wolf Antonioli RA: 102579
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